Nesse ambiente, estão três famílias distintas de peças saídas dos teares Anselmi, incluindo a cápsula do nobre cashmere, fruto de anos de pesquisa para aliar a expertise técnica e os valores de sustentabilidade às particularidades e demandas de uma das matérias-primas mais delicadas que a natureza oferece.
“Consuelo é muito mais que uma consultora para nós. Com ela, discutimos conceitos importantes, resgatando a essência ética que é parte de um legado familiar”, descreve a diretora de criação, Sandra Anselmi. Ela assina a instalação de maxi tricô feita em lã gaúcha que “abraça” as paredes do espaço físico e se tornou uma das principais atrações da última edição da SP-Arte.
Por lá, é possível encontrar a coleção com algumas referências feitas a partir de algodão sustentável da Paraíba, compreendendo variações da blusa com decote canoa, marca registrada do estilo Consuelo; além da série de plissados feitos de modal obtido a partir de celulose de reflorestamento da Áustria, imprescindível para garantir o peso e caimento perfeitos e dar vida a uma peça de tricô com efeito plissê.
O mix de peças conta com uma cartela exclusiva, desenvolvida a quatro mãos entre Anselmi e Consuelo, para atender um desejo por tons que estão em evidência na estação, mas que imprimem uma elegância perene, tais como chocolate, canela, carmim, bordô (chamado de passione), matcha, azul-céu e marinho, além dos sempre desejáveis cru, camelo, cinza e bege.
A ideia principal por trás da curadoria é oferecer peças-chave que cabem com facilidade em qualquer guarda-roupa eficiente, ou então que, juntas, compõem uma mala de viagem completa.
Essa é a 16ª loja da marca no Brasil e a sexta em São Paulo.
Maxi tricô por Sandra Anselmi
Com o auxílio de 21 artesãs, Sandra desenvolveu uma instalação de maxi tricô feita em lã gaúcha, elaborada com matéria-prima 100% natural. São elas: Justina Girreli, Flávia Colonia, Aline Boor, Estela Bertuol, Maria de Fátima Borges, Tânia Bortolli, Zoraima Famoso Bom, Suzane Silveira de Souza, Anair Bertoletti Lovat, Sônia Bono Dal Pizol, Maria Bono Montipó, Carmen Bono Bortolanza, Marlene Bortolanza, Valdete Martins, Odete Rath, Luciane Dezengrini, Marilice Dos Santos, Graziela Soares, Solange Imperatori, Gisely Sales e Mafalda Riboldi.
“Cada artesã, guardiã de uma tradição ancestral, tece não apenas fios de lã gaúcha, mas também histórias, memórias e emoções que permeiam cada ponto da tapeçaria. A trama se desdobra como um reflexo da própria vida, onde cada trança representa um desafio superado, uma alegria compartilhada e uma dor transformada em beleza”, elucida a empresária.