Veículo: Valor Econômico - Online
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Data: 11/04/2024

Editoria: Sem categoria
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Reajuste de 4,5% nos medicamentos deve proteger margens de farmácias, diz Fitch

reajuste de 4,5% nos preços dos medicamentos que foi implementado neste mês pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED) deve proteger as margens das varejistas farmacêuticas, diz a Fitch.

Os analistas Renato Donatti e Pedro Gonzalez escrevem que o aumento é condizente com as expectativas e está em linha com a inflação do período, por isso não deve exercer maiores pressões no curso normal dos negócios.

“Reajustes bem abaixo da inflação podem impactar negativamente a rentabilidade das empresas e limitar a geração de caixa, uma vez que o setor é intensivo em despesas fixas que acompanham a inflação”, comentam.

A agência de classificação de riscos afirma que as empresas devem aproveitar o aumento dos preços para compensar parcialmente as maiores alíquotas do ICMS em alguns Estados.

Dentre as empresas classificadas pela Fitch, Raia Drogasil deve ser a maior beneficiada pelo reajuste, devido ao maior percentual da receita vinculado à venda de medicamentos.

Pague Menos, por sua vez, possui um mix ligeiramente menos favorável do que a rival, por conta da controlada Extrafarma. Já a Nisei não captura os benefícios da mesma forma, já que somente 58% das vendas são de medicamentos.