O dólar deu início à sessão desta terça-feira em queda firme, na esteira do anúncio de que o Banco Central fará um leilão extraordinário de até 20 mil contratos de swap cambial. O real, assim, se destaca entre moedas de mercados emergentes e produtores de commodities, no dia em que o dólar perde um pouco de força de forma generalizada. O dia, porém, pode contratar alguma instabilidade na dinâmica da moeda. A agenda desta terça-feira reserva diversos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed), além de fatores técnicos, diante da proximidade do vencimento de títulos atrelados à variação do dólar (NTN-As), que foi o fator destacado pelo BC para atuar no câmbio.
Por volta de 9h10, o dólar operava em queda de 0,46% no mercado à vista, cotado a R$ 5,0357, enquanto o dólar futuro para maio recuava 0,35%, a R$ 5,0505.
No mesmo horário, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de outras seis moedas principais, operava em queda de 0,11%, aos 104,899 pontos. Já em outros mercados emergentes, o dólar recuava 0,11% ante o peso mexicano; cedia 0,27% frente à lira turca; e caía 0,08% em relação ao peso chileno.