Veículo: Money Times - Online
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Data: 29/02/2024

Editoria: Sem categoria
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Magazine Luiza (MGLU3): ‘Somos os mais bem posicionados para aproveitar o ciclo de corte da Selic’, diz diretora de RI

‘Quem será a nova Magazine Luiza (MGLU3) da Bolsa?’ Essa era a pergunta repetida pelos quatro cantos do mercado nos idos de 2019. A empresa, que ingressou na Bolsa em 2011, acumulava ganhos de mais de 5.000% em 2020, auge da pandemia da Covid-19, e era tida como sinônimo de sucesso.

Porém, a disparada da Selic, que saiu de 2% para 13,75% em menos de um ano, atingiu em cheio a companhia. A ação chegou a desabar 90%, saindo do patamar de R$ 25 para R$ 2.

Inúmeras casas de análise, que antes recomendavam a ação sem pestanejar, passaram a indicar neutralidade ou venda. Gestoras que tinham a ação como favorita se desfizeram do papel.

Além da alta dos juros, que derruba o consumo e encarece as dívidas das empresas, o mercado também viu com preocupação a entrada massiva de varejistas estrangeiras (Amazon, Mercado Livre e as asiáticas, como ShopeeAliExpress Shein) como um risco para a participação de mercado da companhia.

Mas, passada a tempestade, agora o Magazine se prepara para virar a página e aproveitar a ‘chuva’ de cortes da taxa de juros. Economistas esperam que a Selic termine o ano em 9%.

“Na nossa visão, estamos começando um ciclo virtuoso para esse mundo de bens duráveis [fogões, geladeiras, eletrodomésticos]. Se formos analisar a companhia, entendemos que somos a empresa que está mais bem posicionada para se beneficiar desse novo ciclo, em crescimento de mercado”, destaca Vanessa Rossini, diretora de RI do Magazine Luiza, em entrevista exclusiva ao Money Times.

Vanessa vê a varejista no melhor momento operacional dos últimos dois anos, quando engatou uma sequência de seis prejuízos seguidos. A empresa deve divulgar seus resultados do quarto trimestre em 18 de março, após o fechamento do mercado. O consenso da Bloomberg aponta que, na média, os analistas projetam um lucro de R$ 55 milhões.