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Data: 29/02/2024

Editoria: Sem categoria
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C&A (CEAB3) sobe na bolsa após resultados superarem expectativas

Na sequência da divulgação dos resultados do seu quarto trimestre de 2023, as ações da C&A têm alta expressiva na bolsa. Perto das 12h, o papel subia 5,34%, a R$ 9,47. De acordo com a XP, a companhia apresentou números robustos, com receitas e Ebitda (o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) acima do esperado, refletindo a expansão das iniciativas internas e alavancagem operacional.

Os analistas Danniela Eiger, Gustavo Senday e Laryssa Sumer escrevem que o faturamento da C&A foi apoiado pelo bom desempenho de vendas de vestuário e da performance de serviços financeiros.

Bradesco BBI elevou o preço-alvo para a ação da C&A de R$ 9 para R$ 11, potencial de alta de 22,3% sobre o fechamento de ontem, mas reiterou recomendação neutra.

Olhando para frente, a equipe de analistas do Bradesco BBI vê que os múltiplos das ações da C&A estão esticados em 23 vezes o preço-lucro, após forte valorização no último ano, reduzindo sua atratividade.

Ainda assim, segundo os analistas do banco, liderados por Pedro Pinto, o balanço da C&A apresentou continuidade nas tendências positivas de geração de caixa e margens vistas nos últimos períodos.

A XP ainda destaca que a varejista continua a melhorar rentabilidade, com a alavancagem operacional mais do que compensando maiores investimentos em marketing e administrativo.

A XP tem recomendação de compra para C&A, com preço-alvo em R$ 10, potencial de alta de 11,2% sobre o fechamento de ontem.

O que diz o Itaú BBA

 

Os resultados do quarto trimestre da C&A foram sólidos, superando as estimativas tanto na divisão de varejo quanto na divisão de financiamento ao consumidor, avaliou o Itaú BBA.

“Os resultados da empresa provavelmente serão os mais robustos em nossa cobertura de varejo de moda para a temporada de ganhos do trimestre”, escrevem os analistas liderados por Victor Rogatis.

De acordo com o banco, a superação na divisão de varejo em crescimento de receita e lucratividade foi impulsionada pelo aumento da produtividade das lojas e maior alavancagem operacional. Já a divisão de financiamento ao consumidor foi puxada por despesas de venda e provisões inferiores ao esperado.

“Uma entrega consistente de resultados nos próximos trimestres, tanto na divisão de varejo quanto na divisão de financiamento ao consumidor, poderia trazer riscos positivos para nossas estimativas de 2024 e 2025. No geral, esperamos uma reação positiva do mercado na sessão de negociação”, destacam.

O Itaú BBA manteve recomendação neutra para a C&A, com preço-alvo a R$ 10, uma alta potencial de 11,2% sobre o último fechamento.