Em um clima de otimismo nos mercados internacionais, a moeda norte-americana caiu pelo segundo dia consecutivo, fechando nesta sexta-feira (12) em seu menor valor do ano: R$ 4,857. Isso representa uma queda de R$ 0,034 (-0,37%). Apesar de ter começado o dia com um leve aumento, a cotação inverteu a tendência após a abertura dos mercados nos Estados Unidos. O dólar chegou a ser vendido a R$ 4,83, o valor mais baixo desde 28 de dezembro. No entanto, ainda há uma pequena valorização de 0,08% acumulada em janeiro.
Enquanto a moeda norte-americana experimentava uma queda, o mercado de ações teve leve aumento, interrompendo uma sequência de três quedas consecutivas. O índice Ibovespa da B3 fechou em 130.988 pontos, tendo subido 0,26%. As ações de petroleiras e mineradoras impulsionaram essa alta. Apesar do aumento nesta sexta-feira, o indicador finalizou a semana com uma perda de 0,72%.
Dados econômicos norte-americanos impactam mercado global
A divulgação de dados econômicos conflitantes nos Estados Unidos causou turbulências no mercado global nesta semana. Na quinta-feira (11), a inflação ao consumidor na maior economia do mundo ficou acima do esperado. Contudo, na sexta-feira, a inflação ao produtor foi mais baixa do que o previsto.
Inicialmente, os números da inflação ao consumidor fizeram os investidores globais apostarem que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) só começaria a cortar os juros em maio. No entanto, os dados da inflação ao produtor sugerem que as reduções podem começar já em março. A diminuição das taxas de juros em economias avançadas atraem capitais para países emergentes, como o Brasil, pressionando a queda do dólar e impulsionando a alta da bolsa.
Perspectivas futuras
Os investidores agora aguardam os próximos dados e movimentos do Federal Reserve para planejar suas ações. A possível queda de juros pode ser benéfica para a economia brasileira, atraindo mais investimentos internacionais e contribuindo para o fortalecimento do valor do real frente ao dólar.