Veículo: O Globo - Online
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Data: 08/01/2024

Editoria: Sem categoria
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Do varejo à construção, empresas buscam dados meteorológicos para reduzir riscos climáticos

Seca recorde na Amazônia. Menos precipitações no semiárido do Nordeste. Tempestades e baixas temperaturas no Sudeste e geadas no Sul em pleno verão. As mudanças climáticas com fenômenos cada vez mais intensos estão fazendo as empresas se preocuparem com seus impactos.

Se antes era o agronegócio o principal cliente de consultorias meteorológicas, atualmente setores tão diversos como seguros, varejo e energia têm buscado dados sobre o tempo.

 

Uma estimativa das consultorias AMR e Acumen mostra que os serviços de previsão do tempo movimentaram cerca de US$ 2 bilhões (R$ 9,75 bilhões) no mundo em 2022 e devem chegar US$ 4 bilhões (R$ 19,5 bilhões) até 2030, uma taxa de crescimento anual de cerca de 10%.

 

No Brasil, os serviços de meteorologia giraram R$ 40 milhões em 2022 e devem ultrapassar R$ 100 milhões até o fim da década, segundo as mesmas consultorias.

 

Os setores que têm impulsionado esse crescimento são transporte e aviação, energias renováveis, seguros, agricultura e reflorestamento.