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Data: 28/11/2023

Editoria: Sem categoria
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Greve afeta linhas do Metrô e da CPTM; rodízio é suspenso

Os sindicatos cobram diálogo do governo estadual, e alegam que deram três alternativas à gestão para não paralisar os serviços.

“Ontem nos apresentamos três alternativas para que não acontecesse a greve hoje. Uma delas foi a realização de um plebiscito oficial sobre a privatização dos serviços públicos. A segunda foi parar a tramitação da projeto de lei da Sabesp, para que pudesse ter um debate público, com toda a população, e a última foi a liberação das catracas para que a população pudesse circular. O governo não aceitou nenhuma dessas três alternativas. Nós fizemos um plebiscito popular que deu mais de 90% da opinião das pessoas contra a privatização dos serviços essenciais. Então, como mínimo, o governo tinha que chamar um plebiscito oficial para ouvir a opinião da população”, disse a presidente do sindicato dos metroviários, Camila Lisboa.

Governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), critica greve e defende privatizações.

“As desestatizações, os estudos para concessões, não vão parar, não adianta fazer greve com esse mote. Nós vamos continuar tocando porque nós dissemos que faríamos isso. E a operação da Sabesp vai acontecer ano que vem, podem ter certeza disso, e vai ser um grande sucesso”.

Passageiros enfrentam longas filas nos pontos de ônibus da capital.

Apoiadores da greve e passageiros brigaram na porta da Estação Santo André, da CPTM, na região do ABC Paulista. Um passageiro chegou a pegar o celular de uma integrante do movimento grevista e atirou no chão. Tumulto ocorreu por volta das 7h30.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a capital tinha 340 km de filas de veículos às 7h. Para efeitos comparativos, esse índice de lentidão é maior do que a média registrada para as terças-feiras no mesmo horário, que é de 266 km.

Pelas redes sociais, o governador de SP considerou a greve ilegal e abusiva:

“Estamos trabalhando para minimizar os impactos de mais uma greve ilegal e abusiva que tenta colocar a população refém de uma pauta política e corporativista. Uma minoria que não se constrange em impor prejuízo e sofrimento a milhares de trabalhadores por puro oportunismo. Não é só egoísmo, é irresponsabilidade e crueldade com quem depende do transporte público”, escreveu Tarcísio de Freitas (Republicanos).