Veículo: Valor Econômico - Online
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Data: 21/11/2023

Editoria: Sem categoria
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Venda fica fraca antes e depois da Black Friday

O varejo de móveis e decoração, que já vem desde o ano passado mostrando vendas fracas, tem chance de reduzir os estoques neste mês de novembro. Mas, segundo pesquisa da NielsenIQ/Ebit, esse tipo de produto não está nas prioridades do consumidor que tem a intenção de fazer compras na Black Friday. A campanha promocional, que começou no início do mês e tem o auge na próxima sexta-feira, é considerada o ponto alto das vendas do varejo no ano.

Neste ano, a pesquisa da NielsenIQ/Ebit mostra que 30% dos entrevistados disseram que pretendem comprar móveis e objetos de decoração para a casa. Em 2022, essa fatia era de 31%. Considerando os que responderam que têm a intenção de fazer compras nessa categoria, 36% planejam gastar com móveis (no ano passado eram 38%). No segmento de objetos de decoração, 27% pretendem comprar, uma redução de dois pontos em relação a novembro do ano passado. Artigos de cama, mesa e banho têm a preferência de 64%. E 58% dizem que planejam comprar utilidades domésticas.

A Tok&Stok participa da Black Friday, mas sua presidente Ghislaine Dubrule observa que este evento – inventado nos Estados Unidos e abraçado pelo varejo brasileiro há alguns anos – acaba praticamente paralisando as vendas em outubro e tirando a força das vendas para o Natal.

Dubrule observa que passada a fase aguda da pandemia – quando o consumidor ficava mais tempo e casa e decidiu gastar para deixar o lar mais confortável -, a Tok&Stok não concorre apenas com rivais de sua própria área. Dubrule disputa o bolso do consumidor com restaurantes, agências de turismo, shows e eventos. O brasileiro, agora, também olha para atividades fora de casa.