Levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) mostra que o setor pagou R$ 1,4 bilhão no primeiro semestre deste ano para credores que sofreram calote. Essa apólice já foi usada até por fornecedores da Americanas, em recuperação judicial.
Eles só não ficaram no prejuízo porque essas operações foram garantidas por seguros de crédito, modalidade cada vez mais utilizada por famílias endividadas e até por empresas que fazem operações de crédito em moeda estrangeira.
Entre janeiro e agosto, o valor das indenizações pagas pelo setor (R$ 1,4 bilhão) mais que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado.
O aumento dos custos das empresas de seguro que operam o ramo está alinhado ao alto índice de endividamento das famílias apresentado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que permanece acima dos 77% no acumulado até agosto.
Com Diego Felix