A Lojas Marisa (AMAR3) realizou ao fim do pregão da B3 desta terça-feira (24) o grupamento de ações, na proporção de 5 para 1, que havia sido anunciado em setembro com o objetivo de que os papéis voltem a ser cotados acima de R$ 1, de acordo com determinação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
A partir desta quarta-feira (25), as 342.842.912 ações da empresa, que fecharam valendo R$ 0,53, vão ser agrupadas e se transformar em cerca de 68,6 milhões de ações. As frações de proprietários que tinham número de ativos não múltiplos de 5 serão reagrupadas e negociadas posteriormente por meio de leilões, com o valor líquido sendo entregue aos respectivos proprietários.
“A administração da companhia entende que o grupamento proporcionará a adequação do valor de negociação das ações, bem como favorecerá a liquidez e a dispersão das ações no mercado secundário”, informou a empresa ao anunciar o grupamento.
A Marisa (AMAR3) passa por um momento de grave crise financeira, com prejuízo acumulado de R$ 212,3 milhões no primeiro semestre deste ano. Em busca de soluções para sair da crise, a empresa anunciou nesta semana um acordo com a Credsystem Instituição de Pagamento para explorar produtos de crédito, especialmente nas modalidades de empréstimo pessoal e de cartões, e a criação de um consórcio com seu nome, a ser vendido nas lojas e administrado pela Ademicon.