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Data: 09/10/2023

Editoria: Sem categoria
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Câncer de mama: maioria das brasileiras acha que causa é genética

Uma nova pesquisa sobre a percepção das mulheres a respeito do câncer de mama revela que sete em cada 10 brasileiras acreditam erroneamente que o histórico familiar é o principal fator de risco para a doença. A literatura médica aponta que apenas entre 5% e 10% dos casos estão associados à herança genética.

Para os especialistas, a falta de informação em relação ao tema é uma barreira que atrapalha os cuidados com a saúde e a busca pelo diagnóstico precoce. “Acreditar que a herança genética é o principal fator que determina o aparecimento da doença desencoraja a adoção de comportamentos preventivos, que realmente fazem diferença nesse contexto”, explica a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.

Entre os fatores capazes de diminuir os riscos do câncer de mama, estão a manutenção de um peso saudável, a prática de atividades físicas e a adesão a uma dieta balanceada.

A pesquisa Câncer de Mama no Brasil: Desafios e Direitos foi realizada pela empresa Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) sob encomenda da Pfizer. Os pesquisadores entrevistaram 1,4 mil mulheres com mais de 20 anos em seis capitais brasileiras (São Paulo, Belém, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Distrito Federal).

Apenas um terço das entrevistadas – cerca de 32% – entende que o câncer de mama está relacionado a fatores de risco modificáveis, que dependem do estilo de vida, como o consumo de bebidas alcoólicas e o excesso de peso.

“Estamos falando de uma doença multifatorial, em que hábitos de vida e até comportamentos sociais, como a redução no número de filhos, são considerados fatores de risco”, lembra Adriana Ribeiro.