O Bitcoin (BTC) e as principais criptomoedas recuam na manhã desta segunda-feira (9), acompanhando as bolsas americanas e europeias, que caem em meio ao conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
Mais de mil pessoas já perderam a vida no confronto, segundo autoridades locais, e a violência continua aumentando na região. Cerca de mil brasileiros que vivem em Israel já pediram para voltar ao Brasil.
O BTC é negociado a US$ 27.541 por volta das 7h30, após cair 1,30% nas últimas 24 horas. O XRP (XRP) recua 4,15%, para US$ 0,49, e o Ethereum (ETH) desvaloriza 2,00%, para US$ 1.594. O valor de mercado da indústria cripto encolheu 0,76% desde a manhã de ontem.
Em Wall Street, o índice Nasdaq, que reflete o desempenho das ações listadas na bolsa de tecnologia, cai 0,9% no momento da publicação deste texto, enquanto o S&P 500 recua 0,8% e o índice Dow Jones registra perdas de 0,7%. As bolsas europeias também abriram em queda nesta manhã.
Apesar do recuo das bolsas, o analista-chefe de mercado da IG Markets, Alexandre Baradez, disse para a Bloomberg que ainda não há pânico. Esse movimento atual, falou, é um posicionamento clássico de risk-off (cenário em que investidores não querem assumir riscos e correm em direção a ativos seguros).
“Se somarmos ao conflito as incertezas macroeconômicas na Europa e na China, os bancos centrais agressivos, os já crescentes preços do petróleo e a próxima época de lucros, não há realmente nenhuma razão para os mercados adotarem uma tendência ascendente.”
Além de ficar de olho no conflito no Oriente Médio, alguns eventos macroeconômicos desta semana também estão no radar dos investidores.
Na quarta-feira (11), sai o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, além da ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), realizada nos dias 19 e 20 de setembro.
Já na quinta-feira (12), será divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) referente ao mês de setembro. O mercado espera uma alta de 0,3% em relação a agosto e inflação de 12 meses em 1,6%.